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AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

01/01/2011

RESUMO

A qualidade da comunicação em saúde associa-se a melhor adesão aos tratamentos e maior satisfação do paciente com o cuidado. Poucos estudos tratam da avaliação das competências comunicativas dos profissionais de saúde que atendem crianças e adolescentes. O Housestaff Communication Survey (HCS) é um instrumento que avalia a percepção da importância de dezesseis habilidades comunicativas específicas pediátricas, a confiança em executá-las e o suporte institucional oferecido. Objetivos: Traduzir, adaptar culturalmente para o Brasil e validar o instrumento HCS, avaliar a importância das habilidades comunicativas, a confiança em comunicar-se e o suporte oferecido para o ensino e manutenção das condições adequadas de comunicação dos participantes que responderam o instrumento traduzido. Métodos: O questionário HCS foi traduzido, adaptado culturalmente e validado de acordo com guidelines recomendados na literatura. A versão final em português foi aplicada a estudantes de medicina, residentes e pediatras de um hospital universitário. Foram avaliados a validade de face, a confiabilidade da consistência interna, a reprodutibilidade pelo teste-reteste e os dados perdidos. Resultados: A versão final foi respondida por 182 dos 200 participantes elegíveis (taxa de resposta de 91%). O coeficiente de confiabilidade alfa Cronbach do grupo todo foi 0,929 para a escala de importância e 0,892 para a escala de confiança. O coeficiente de correlação intra-classe foi de 0,796 para a escala de importância e 0,792 para a escala de confiança no teste-reteste. Vinte e cinco itens deixaram de ser respondidos (0,3%). Noventa e cinco porcento dos participantes referem que comunicar-se eficientemente com seus pacientes é uma prioridade e 94,5% não possuíam capacitações em comunicação. Os 16 itens da escala de importância foram considerados de importância alta ou muito alta. Na escala de confiança menos da metade dos participantes sentem-se confiantes ou muito confiantes, principalmente para conversar com crianças sobre doenças graves, discutir o fim da vida com pacientes e familiares, interagir com pacientes ou familiares de difícil trato, lidar com as emoções dos pacientes e informar um diagnóstico ruim. Na avaliação das escalas por subgrupo verificou-se que pediatras sentem-se mais confiantes que estudantes e quanto maior a idade, maior a confiança em executar os diferentes itens de comunicação. O incentivo da instituição para uma boa comunicação médico-paciente é adequado para 62%. Conclusões: A tradução em etapas originou versão adequada para a língua portuguesa do ponto de vista linguístico e técnico. As propriedades psicométricas foram adequadas e semelhantes às do questionário original. Este instrumento pode ser utilizado para avaliação do ensino de habilidades em comunicação na pediatria e para destacar entre temas importantes quais são os de maior dificuldade de atuação e que devem ser enfatizados no ensino médico.

ASSUNTO(S)

sda acustica sda

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