Salinidade não altera a eficácia de mentol como um anestésico e sedativo durante a manipulação e transporte de juvenis de robalo peva (Centropomus parallelus)

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. J. Biol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

19/04/2016

RESUMO

Resumo A eficácia de mentol como anestésico e sedativo para o robalo peva (Centropomus parallelus) foi testada em diferentes salinidades. No primeiro experimento, os peixes foram expostos a diferentes concentrações de mentol (25, 37 e 50 mg L–1) em diferentes salinidades na água (0, 17 e 36 ppt). No segundo experimento, os peixes foram transportados por 10 horas em água com mentol nas concentrações de 0, 3,7 e 7,4 mg L–1 sob diferentes salinidades. O Na+ e K+ do corpo do peixe e a água foram analisados após o transporte. As concentrações ideais de mentol para um período curto de manipulação e indução cirúrgica foi 37 e 50 mg/L, respectivamente, sendo esses valores independentes da salinidade da água. Após o transporte, não foi verificado mortalidades e nem alterações significativas nos níveis da amônia e oxigênio dissolvido entre os tratamentos para as diferentes salinidades. Os níveis de nitrito foram mais baixos em água doce do que em água salobra e água salgada, mas não se alterou com o mentol. Os níveis corporais de Na+ e K+ aumentaram com o aumento da salinidade. Mentol é um eficaz anestésico para manipulação de robalo peva juvenil em diferentes salinidades. Mentol não influenciou os parâmetros de medição de água e íons do corpo, e não é necessário para o transporte de robalo peva.

ASSUNTO(S)

anestesia estresse peixes ions corporais sedação

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