Salinidade e natureza catiônica da água de irrigação no cultivo da mamoneira

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. eng. agríc. ambient.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-04

RESUMO

RESUMO A presente pesquisa propôs avaliar as relações hídricas, o percentual de dano celular e o crescimento da mamoneira cv. BRS Energia em função da salinidade e da natureza catiônica da água utilizada na irrigação. O experimento foi desenvolvido em lisímetros de drenagem em condições de casa de vegetação em Argissolo Acinzentado Eutrófico de textura franco-arenosa. Foram estudadas seis combinações de salinidade da água (S1 - Testemunha; S2 - Na+; S3 - Ca2+; S4 - Na+ + Ca2+; S5 - K+ e S6 - Na+ + Ca2+ + Mg2+), no delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. Na testemunha (S1), as plantas foram irrigadas com água de condutividade elétrica (CEa) de 0,6 dS m-1, enquanto se utilizou nos demais tratamentos água com CEa de 4,5 dS m-1, obtida a partir de diferentes cátions, todos na forma de cloreto. O maior teor relativo de água no limbo foliar nas plantas irrigadas com água de composição potássica associado à suculência foliar são indicativos de tolerância da mamoneira cv. BRS Energia à salinidade. O estresse salino afetou, de forma negativa, o crescimento da mamoneira, independentemente da natureza catiônica da água. Dentre os íons estudados, a mamoneira foi mais sensível à presença do sódio na água de irrigação, tanto em termos de relações hídricas como para a suculência foliar.

ASSUNTO(S)

ricinnus communis (l.) semiárido escassez de água

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