Rumen morphometrics and the effect of digesta pH and volume on volatile fatty acid absorption / Morfometria ruminal e efeito do pH e do volume da digesta sobre a absorÃÃo de Ãcidos graxos volÃteis

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

Os efeitos do volume e do pH da digesta sobre a absorÃÃo de Ãcidos graxos volÃteis (AGV) e sua correlaÃÃo com a morfologia da parede ruminal foram avaliados. Nove vacas fistuladas formaram trÃs condiÃÃes. âAltoâ, com vacas Holandesas produzindo 25,9 kg/d de leite e alimentadas com Dieta Completa rica em grÃos. âMÃdioâ, com vacas Girolando produzindo 12,3 kg/d e alimentadas com silagem de milho, pastagem tropical e concentrado comercial. âSecasâ, com vacas Jersey nÃo lactantes e alimentadas exclusivamente a pasto. O objetivo foi obter disparidade na morfologia ruminal entre as condiÃÃes. Dentro de cada condiÃÃo, uma seqÃÃncia de trÃs tratamentos foi aplicada a cada vaca em delineamento do tipo Quadrado Latino 3x3, com perÃodos de sete dias: Volume Alto, pH Alto (VAPA); Volume Baixo, pH Alto (VBPA) e Volume Baixo, pH Baixo (VBPB). Volume Alto foi obtido pelo retorno para o rÃmen de toda a digesta evacuada e Volume Baixo pelo retorno de apenas 25 kg. Baixo pH foi obtido pela adiÃÃo de uma soluÃÃo de H2SO4 a 50%, capaz de reduzir o pH ruminal para cinco (170 ml, em mÃdia). A mucosa ruminal foi biopsiada no dia um do primeiro perÃodo experimental. A morfometria ruminal envolveu quatro variÃveis macroscÃpicas e quatro microscÃpicas. A absorÃÃo de AGV do rÃmen foi estimada pela tÃcnica de Valerato-CrEDTA. A digesta com os marcadores foi retornada depois que o Ãstio retÃculo-omasal foi obstruÃdo com uma esponja. A taxa fracional de queda na concentraÃÃo ruminal de valerato dividida pela concentraÃÃo de Cr (k Val/Cr) foi estimada por amostragens da digesta a cada vinte minutos, por quatro horas. Houve grande variabilidade na morfologia ruminal entre os grupos de animais. As vacas Holandesas em melhor plano nutricional tiveram maiores Ãrea de superfÃcie absortiva e Ãndice mitÃtico das cÃlulas da camada basal do epitÃlio ruminal, e menores espessuras do epitÃlio e da camada queratinizada. As mÃdias dos pH ruminais ao longo do perÃodo de amostragem de quatro horas foram: 6,78 para VAPA, 7,08 para VBPA e 5,90 para VBPB (P<0,01). Os valores de k Val/Cr para os tratamentos VAPA, VBPA e VBPB foram, respectivamente (% h-1): 19,6; 23,9 e 35,0 (EPM = 2,01; P=0,21 para o contraste VAPA vs VBPA e P<0,01 para o contraste VBPA vs VBPB). O clearance ruminal de valerato por absorÃÃo foi mais rÃpido em pH baixo, enquanto a reduÃÃo no volume da digesta em alto pH nÃo induziu resposta tÃo acentuada. A correlaÃÃo entre a Ãrea de superfÃcie absortiva por cm2 de parede ruminal e a mÃdia entre os trÃs valores de k Val/Cr de cada animal foi 0,90 (P<0,01). Vacas capazes de manter um ambiente ruminal menos Ãcido tiveram mucosa ruminal mais desenvolvida, foram mais eficientes em absorver AGV e tiveram maior influxo endÃgeno de Ãgua para a cavidade digestiva.

ASSUNTO(S)

valerate-credta bovine absorptive surface rumen valerato-credta producao animal bovinos rÃmen superfÃcie absortiva

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