Roturas retinianas em retinocoroidite por toxoplasmose: série de casos
AUTOR(ES)
Lucena, Daniel da Rocha, Ribeiro, Augusto Santana, Lucena, David da Rocha, Lucena, Anna Lívia Pozzi de, Jorge, Rodrigo
FONTE
Arquivos Brasileiros de Oftalmologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-12
RESUMO
Trata-se de série retrospectiva de 10 pacientes com rotura retiniana e retinocoroidite por toxoplasmose atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, de janeiro de 2007 a abril de 2008, com objetivo de avaliar a relação entre lesões de retinocoroidite e a ocorrência de rotura retiniana. Foram utilizados teste de Fisher e qui-quadrado com nível de significância p<0,05. Oito casos (80%) apresentaram descolamento de retina. Doze roturas foram identificadas, localizando-se principalmente na periferia temporal superior (6 casos, 50%). Não foi observada relação estatisticamente significativa entre localização da rotura e da cicatriz coriorretiniana considerando a distribuição em cinco quadrantes (p=0,0828) ou em três zonas (p=0,2507). A ocorrência de roturas retinianas em pacientes com uveíte posterior pode estar relacionada ao descolamento precoce do vítreo posterior causado pelo processo inflamatório intraocular. Não foi observado neste estudo correlação entre a localização das roturas retinianas e as cicatrizes de coriorretinite, o que sugere um mecanismo não relacionado diretamente à cicatriz.
ASSUNTO(S)
perfurações retinianas descolamento retiniano toxoplasmose coriorretinite uveíte humanos relatos de casos
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