Rizobactérias promotoras do crescimento de plantas como agentes de biocontrole da podridão de miniestacas de eucalipto

AUTOR(ES)
FONTE

Tropical Plant Pathology

DATA DE PUBLICAÇÃO

2009-02

RESUMO

Avaliou-se a eficiência de rizobactérias promotoras do crescimento de plantas (PGPR) no controle biológico de Cylindrocladium candelabrum e Rhizoctonia solani, agentes causais da podridão de miniestacas de eucalipto. A inibição " in vitro" do crescimento micelial dos patógenos variou com o isolado de rizobactéria e meio de cultura. De forma geral, os isolados FL2 (Pseudomonas sp.) e 3918, S1 e S2 (Bacillus subtilis) foram os mais eficientes. Sob condições de viveiro, o isolado Ca (Pseudomonas fulva) reduziu a incidência da podridão de miniestacas, causada por C. candelabrum, em 33% em relação à testemunha e 26,7%, em relação à imersão de miniestacas no fungicida (epoxiconazole + pyraclostrobin: 0,4 g.L-1 i.a.). A densidade de inóculo de C. candelabrum no substrato reduziu a partir de 10 dias para todos os isolados de rizobactérias testados. A partir de 15 dias, o isolado Ca foi o mais eficiente na redução da densidade de C. candelabrum e na indução do enraizamento de miniestacas e no crescimento de mudas de eucalipto. Para R. solani, não houve diferença entre os tratamentos quanto à incidência da doença. Em outro experimento, observou-se ampla variação de resposta dos isolados de rizobactérias aos fungicidas testados. Tebuconazole inibiu completamente o crescimento de 80% dos isolados testados, enquanto epoxiconazole + pyraclostrobin inibiu apenas o crescimento do isolado S1. O isolado S1 foi o mais sensível e os isolados 3918 e MF2 os mais resistentes para a maioria dos princípios ativos testados. O isolado S1 foi selecionado para estudos de controle biológico em condições de viveiros de eucalipto.

ASSUNTO(S)

eucalyptus pgpr cylindrocladium rhizoctonia solani controle biológico

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