Rizobactérias promotoras do crescimento de plantas como agentes de biocontrole da podridão de miniestacas de eucalipto
AUTOR(ES)
Mafia, Reginaldo G., Alfenas, Acelino C., Maffia, Luiz Antônio, Ferreira, Eraclides M., Binoti, Daniel Henrique B., Mafia, Gizella M. Ventura
FONTE
Tropical Plant Pathology
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-02
RESUMO
Avaliou-se a eficiência de rizobactérias promotoras do crescimento de plantas (PGPR) no controle biológico de Cylindrocladium candelabrum e Rhizoctonia solani, agentes causais da podridão de miniestacas de eucalipto. A inibição " in vitro" do crescimento micelial dos patógenos variou com o isolado de rizobactéria e meio de cultura. De forma geral, os isolados FL2 (Pseudomonas sp.) e 3918, S1 e S2 (Bacillus subtilis) foram os mais eficientes. Sob condições de viveiro, o isolado Ca (Pseudomonas fulva) reduziu a incidência da podridão de miniestacas, causada por C. candelabrum, em 33% em relação à testemunha e 26,7%, em relação à imersão de miniestacas no fungicida (epoxiconazole + pyraclostrobin: 0,4 g.L-1 i.a.). A densidade de inóculo de C. candelabrum no substrato reduziu a partir de 10 dias para todos os isolados de rizobactérias testados. A partir de 15 dias, o isolado Ca foi o mais eficiente na redução da densidade de C. candelabrum e na indução do enraizamento de miniestacas e no crescimento de mudas de eucalipto. Para R. solani, não houve diferença entre os tratamentos quanto à incidência da doença. Em outro experimento, observou-se ampla variação de resposta dos isolados de rizobactérias aos fungicidas testados. Tebuconazole inibiu completamente o crescimento de 80% dos isolados testados, enquanto epoxiconazole + pyraclostrobin inibiu apenas o crescimento do isolado S1. O isolado S1 foi o mais sensível e os isolados 3918 e MF2 os mais resistentes para a maioria dos princípios ativos testados. O isolado S1 foi selecionado para estudos de controle biológico em condições de viveiros de eucalipto.
ASSUNTO(S)
eucalyptus pgpr cylindrocladium rhizoctonia solani controle biológico
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