Rituximabe na síndrome de Felty refratária
AUTOR(ES)
Fragoso, Thiago Sotero, Dantas, Andréa Tavares, Pereira, Maria Roberta Melo Gomes, Marques, Cláudia Diniz Lopes, Cavalcanti, Fernando de Souza, Duarte, Ângela Pinto
FONTE
Revista Brasileira de Reumatologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-04
RESUMO
Os autores relatam o caso de uma paciente de 29 anos com diagnóstico de artrite reumatoide soropositiva que com seis meses de evolução desenvolveu granulocitopenia severa e esplenomegalia, embora mantivesse em remissão o quadro articular. Não apresentou resposta à corticoterapia oral e em forma de pulsos, além do metotrexato e leflunomida, tendo apresentado reação adversa ao uso do infliximabe e falta de resposta ao adalimumabe. Diante das infecções de repetição, apesar dos vários esquemas de antibióticos e uso crônico do G-CSF, dos altos títulos de fator reumatoide, dos níveis elevados da VHS e da PCR, utilizou-se o rituximabe no esquema clássico de tratamento da artrite reumatoide. Houve resposta clínica completa com aumento crescente do número de neutrófilos e normalização dos mesmos além da queda dos títulos de fator reumatoide, da VHS e da PCR. Atualmente, a paciente encontra-se em remissão clínica e laboratorial, em uso de prednisona 5 mg/dia e metotrexato 10 mg/semana.
ASSUNTO(S)
artrite reumatoide síndrome de felty tratamento rituximabe
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