Risco de lesão do feixe vasculonervoso após fratura do calcâneo: comparação entre três técnicas

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. ortop.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-04

RESUMO

OBJETIVO: Verificar se o número de parafusos ou pinos colocados no calcanhar aumentaria o risco de lesão quando usamos três técnicas diferentes para o tratamento das fraturas. MÉTODO: Foram analisadas retrospectivamente 126 radiografias de pacientes que sofreram fratura desviada do calcanhar. Foram analisadas três técnicas cirúrgicas sob a forma interobservador: 31 radiografias de pacientes tratados com placa não específica para o calcanhar, 48 com placa específica e 47 com fixador externo. O risco de lesão das estruturas anatômicas em relação a cada fio de Kirschner ou parafuso foi determinado pelo sistema de graduação segundo a classificação de Licht. A quantificação do risco total de lesão das estruturas anatômicas na colocação de mais de um fio/parafuso foi calculada pela lei aditiva das probabilidades do produto para eventos independentes. RESULTADOS: Todos os modelos apresentaram um alto poder de explicação do risco avaliado, uma vez que os valores do coeficiente de determinação R2 são maiores do que 98,6 para todos os modelos. Portanto, o conjunto de variáveis estudado explica mais de 98,6% das variações dos riscos de lesão das artérias, veias ou dos nervos e podem ser classificados como excelentes modelos para prevenção de lesões. CONCLUSÃO: O risco de lesão das artérias, veias ou dos nervos não é definido pelo total de pinos/parafusos. A região e a quantidade de pinos/parafusos em cada região definem e determinam melhor a distribuição do risco.

ASSUNTO(S)

calcâneo/lesões pinos ortopédicos parafusos ósseos procedimentos cirúrgicos operatórios/métodos

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