Riqueza, diversidade e composição florística em áreas de cerrado em regeneração e preservado na estação ecológica de Itirapina - SP
AUTOR(ES)
Paula, Alessandro de, Martins, Fernanda Quintas, Batalha, Marco Antônio Portugal Luttembarck, Rodrigues, Rodrigo, Manhães, Marco Antônio
FONTE
Ciênc. Florest.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-03
RESUMO
A capacidade das espécies do cerrado de se regenerar a partir da rebrota de estruturas subterrâneas depende tanto das propriedades físicas e químicas do solo quanto do tempo decorrido após o desmatamento. Na Estação Ecológica de Itirapina, realizam-se levantamentos florísticos e fitossociológicos dos componentes herbáceo-subarbustivo e arbustivo-arbóreo da vegetação de cerrado em uma área em regeneração, após dois anos da remoção de um talhão de Pinus elliotti, e em uma área preservada. Em cada uma das duas áreas, foram lançadas, ao longo de uma transecção, 20 parcelas de 5 x 5 m, distribuídas sistematicamente a cada 20 m. Nessas parcelas foi amostrado o componente arbustivo-arbóreo (todos os indivíduos lenhosos com diâmetro do caule no nível do solo igual ou maior a 3 cm). Em cada uma das parcelas foi delimitada uma subparcela de 0,5 x 0,5 m, em que foi amostrado o componente herbáceo-subarbustivo (todos os indivíduos lenhosos com diâmetro do caule no nível do solo menor do que 3 cm e todos os não lenhosos). O menor índice de diversidade encontrado foi para o componente herbáceo-subarbustivo da área em regeneração (1,29 nats.indivíduo-1), enquanto que o maior foi para o componente herbáceo-subarbustivo da área de cerrado preservado (2,75 nats.indivíduo-1). Entre as áreas em regeneração e preservada, os índices de similaridade de Sørensen, tanto para o componente herbáceo-subarbustivo (0,23) quanto para o componente arbustivo-arbóreo (0,31), mostraram uma baixa semelhança florística entre as áreas. Além disso, a densidade e a riqueza para ambos os componentes foram significativamente maiores para o cerrado preservado. Os resultados encontrados mostraram que os dois anos decorridos desde o corte raso de Pinus elliotti não foram suficientes para que a vegetação natural se restabelecesse no talhão.
ASSUNTO(S)
savana fitossociologia pinus elliotti
Documentos Relacionados
- FLORÍSTICA E FITOSSOCIOLOGIA EM ÁREAS DE CAMPO SUJO E CERRADO SENSU STRICTO NA ESTAÇÃO ECOLÓGICA DE PIRAPITINGA - MG
- Composição floristica e estrutura fitossociologica da vegetação de cerrado e de transição entre cerrado e mata ciliar da estação experimental de Itirapina (SP)
- Vulnerabilidade de pequenos mamíferos de áreas abertas a vertebrados predadores na estação ecológica de Itirapina, SP
- Estrutura e diversidade florística das diferentes fisionomias de Cerrado e suas correlações com o solo na Estação Ecológica de Jataí, Luiz Antônio, SP.
- Riqueza, diversidade e composição arbórea nas praças de Palmas, Tocantins