Rinite vasomotora pós-cirúrgica: diagnóstico diferencial de rinoliquorréia
AUTOR(ES)
Guimarães, Roberto E.S., Becker, Helena M. G., Giannetti, Alexandre V., Crossara, Paulo Fernando T. B., Becker, Celso G., Nogueira, Luciana M.
FONTE
Revista Brasileira de Otorrinolaringologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003-03
RESUMO
A fístula liquórica é complicação presente em cerca de 30% dos casos de cirurgias em base de crânio e deve ser diagnosticada corretamente a fim de evitar complicações graves, como, por exemplo, a meningite. Nas últimas décadas o otorrinolaringologista tem exercido importante papel no diagnóstico e tratamento desta entidade através da correção da fístula. Relatamos neste trabalho o caso de uma paciente submetida à cirurgia de base de crânio com acesso endonasal que apresentou uma evolução similar à fístula liquórica. Acredita-se que esta pseudo fístula liquórica ocorre nesses pacientes por uma alteração do suprimento autonômico das glândulas nasais com predomínio do parassimpático. O otorrinolaringologista deve estar atento para esta manifestação e tê-la sempre em mente ao fazer o diagnóstico de fístula liquórica. A dosagem de glicose no líquido nasal na suspeita de fístula liquórica é um importante meio diagnóstico e deve ser realizada, sempre que possível, antes da cirurgia corretiva.
ASSUNTO(S)
rinoliquorréia rinite vasomotora
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