Revolta, tráfico e escravidão no Correio Mercantil : Salvador, 1836-1849 / Rebellion, slave trade and slavery in Correio Mercantil : Salvador, 1836-1849
AUTOR(ES)
Alessandra Pellegrino Negrão
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
28/08/2012
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo analisar de que forma o jornal baiano Correio Mercantil, entre os anos de 1836 e 1849, veiculou artigos acerca das revoltas livres e escravas, do tráfico de africanos para o Brasil e da própria escravidão, buscando compreender os interesses políticos que determinaram estas publicações. Para tanto, interessa compreender a influência das rebeliões no período, e de quais maneiras elas foram veiculadas, assim como a relação que foi estabelecida entre as revoltas livres e escravas e a instrumentalização do medo das elites políticas da província em relação à grande quantidade de africanos e da população de cor na Bahia. Importa, também, entender como o Correio compreendia a formação da nação brasileira no contexto pós-independência, especialmente no que tange aos indivíduos que deveriam construir e fazer parte da identidade do Brasil, à condição de cidadania e à instituição escravista. Por fim, é imprescindível analisar de que forma o periódico abordou os debates e os processos decorrentes da lei de 1831, que proibiu o tráfico de africanos para o Brasil, e quais interesses os seus redatores tinham em veicular certos debates e notícias, silenciando outros. Estes eixos de análise foram desenvolvidos no sentido de buscar descortinar as estratégias, tanto de argumentação, quanto de produção, utilizadas pelo Correio Mercantil com a finalidade de defender a manutenção da ordem, da lei, da propriedade e das relações de poder escravistas.
ASSUNTO(S)
imprensa - bahia - história escravidão escravos - tráfico revoltas correio mercantil (newspaper) press slavery slave-trade revolt
ACESSO AO ARTIGO
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=000876263Documentos Relacionados
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