Revisando a abordagem de espiral do carbono para entender o movimento e transformação da matéria orgânica em ecossistemas lóticos

AUTOR(ES)
FONTE

Acta Limnol. Bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

15/09/2016

RESUMO

Resumo: Objetivo Compreender o ciclo fluvial do carbono é uma questão essencial para ecólogos de riachos. Nos últimos 60 anos, avanços importantes na dinâmica do carbono e fluxo de energia do ecossistema foram feitos principalmente através das abordagens de Budget e Metabolismo. Apesar disso, pouco foco tem sido dado à quantificação do movimento longitudinal da matéria orgânica. O conceito “Espiral do Carbono Orgânico” (SOC) foi formulado no início dos anos 80, e representou um avanço substancial no entendimento do fluxo longitudinal dos elementos em ecossistemas lóticos. Métodos Nessa revisão, nós resumimos a história por trás do conceito de SOC, cobrimos os principais avanços na época de sua criação, descrevemos as variáveis operacionais e a equação para o cálculo de SOC, e discutimos direções futuras e aplicações atuais dessa abordagem. Resultados/Conclusões Nós enfatizamos a necessidade de integrar a abordagem de espiral de C em outras regiões do globo, dado que medidas de SOC são quase que exclusivas da América do Norte. Tais estudos comparativos poderiam elucidar importantes variáveis controladoras da exportação, estocagem e oxidação do carbono fluvial. Avanços na caracterização do carbono orgânico dissolvido, e melhorias nas medidas de respiração heterotrófica são necessários para aumentar a acurácia nos cálculos de SOC, assim como estimativas realistas de estoque bêntico. Com o recente interesse em examinar como sistemas lóticos contribuem para o balanço regional e global de C, nós argumentamos que a abordagem de espiral é uma maneira efetiva de atingir esses objetivos e auxiliar a responder questões clássicas da ecologia de riachos.

ASSUNTO(S)

turnover de carbono comprimento de espiral riacho fluxo de energia transporte longitudinal funcionamento de ecossistemas

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