Revendo o uso dos corticosteroides em displasia broncopulmonar

AUTOR(ES)
FONTE

J. Pediatr. (Rio J.)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-04

RESUMO

Resumo Objetivo: Revisar os riscos e benefícios do uso do corticoide pós-natal para o tratamento da displasia broncopulmonar, uma vez que ainda não há outra terapia mais eficaz. Fontes de dados: A revisão da literatura foi feita pelo banco de dados da Bireme, com os termos bronchopulmonary dysplasia and corticosteroid nos sistemas Lilacs, Ibecs, Medline, Biblioteca Cochrane e SciELO. Foram selecionados os artigos de maior relevância sobre o tema, com ênfase na literatura dos últimos cinco anos. Síntese dos dados: Em recém-nascidos prematuros, a broncodisplasia ainda é um problema frequente e sem terapêutica específica, apesar do conhecimento dos vários fatores de risco. O tratamento, basicamente, é feito por medidas de suporte, mas o corticoide no passado foi largamente usado por se tratar da única medicação com impacto na evolução da doença. Porém, o aparecimento de paralisia cerebral associada ao uso indiscriminado do corticoide inviabilizou a prescrição da droga nos últimos 15 anos. Desde então, nenhuma nova medida foi tomada, a incidência da doença tendeu a um aumento nesse período e criou a necessidade da revisão do uso do corticoide e de possíveis indicações mais restritas. Conclusões: A relação do risco e benefício dos corticoides usados em recém-nascidos prematuros precisa ser ponderada diante de algumas subpopulações de bebês que podem ter mais benefícios do que riscos, como naqueles em ventilação mecânica e com desmame difícil.

ASSUNTO(S)

displasia broncopulmonar corticoide tratamento

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