Retardantes de chamas comerciais em quatro variedades de eucalipto
AUTOR(ES)
Marques, Vanessa Dummer, Ribes, Débora Duarte, Canil, Vitória Correia Mota, Gatto, Darci Alberto
FONTE
Matéria (Rio J.)
DATA DE PUBLICAÇÃO
18/10/2018
RESUMO
RESUMO Neste trabalho objetivou-se verificar a capacidade de retardância de chamas de dois produtos comerciais aplicados em quatro espécies florestais (Eucalyptus saligna, Eucalyptus dunnii, Corymbia maculata e Eucalyptus grandis) avaliando a sua perda de massa ao longo do processo de combustão e o comportamento das amostras quando submetidas a elevadas temperaturas. Neste, foram utilizadas 9 amostras de cada espécie. Para a caracterização física das espécies (massa aparente (g/cm3) e porosidade (%)), foram preparados 15 amostras de cada, totalizando 96 corpos de prova escolhidos aleatoriamente (2,5 x 2,5 x 2,5cm). Todos foram estabilizados a 12% de umidade em câmara climatizada. Após, com o auxílio de um pincel, foram aplicadas três camadas dos produtos aqui testados sobre as amostras, e estas foram aplicadas em intervalos de 24 horas. A diluição dos produtos obedeceu às recomendações de seus fabricantes. Para o processo de combustão das amostras, utilizou-se um bico de Bunsen, onde as amostras foram submetidas a chama oxidante deste até ocorrer a perda de 80% de sua massa ao longo do tempo. Durante o processo de combustão, a cada 30 segundos, verificou-se a perda de massa que ocorreu na amostra neste intervalo de tempo. Assim, foi possível obter curvas que permitiram analisar e caracterizar a resistência térmica da madeira com base na perda de massa das diferentes espécies aqui estudadas. Ambos os produtos se mostraram eficazes no que diz respeito a capacidade retardante de perda de massa das amostras quando em elevadas temperaturas, mas o produto a base de nitrogenados e boratos se mostra mais eficiente em relação ao produto a base de resina sintética pigmentada com aditivos ignífugos (tinta ignífuga). Com relação à eficácia destes sobre as madeiras, os resultados variam de acordo com a espécie estudada e isso, possivelmente, devido a composição química de cada variedade.
ASSUNTO(S)
eucalyptus combustão perda de massa da madeira retardância de chamas
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