Resultados econômicos da produção de cordeiros em confinamento utilizando na dieta casca de soja associada a quatro fontes de nitrogênio não-proteico
AUTOR(ES)
Ziguer, Evâneo Alcides, Tonieto, Sandro Roberto, Pfeifer, Luiz Francisco Machado, Bermudes, Rogério Fôlha, Schwegler, Elizabeth, Corrêa, Marcio Nunes, Dionelllo, Nelson José Laurino
FONTE
Revista Brasileira de Zootecnia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-09
RESUMO
O objetivo neste estudo foi avaliar o custo de produção e a resposta econômica da utilização de casca de soja (CS) associada a duas fontes de nitrogênio não-proteico (NNP) na terminação de cordeiros em confinamento. Foram utilizados 80 cordeiros mestiços Suffolk, com idade inicial de 69 ± 6 dias e peso vivo inicial de 23,11 ± 1,78 kg. Os animais foram distribuídos em quatro grupos, cada um com uma dieta formulada com uma fonte de NNP: grupo ureia convencional, na proporção de 1%; grupo ureia protegida, na proporção de 1%; grupo ureia protegida convencional, na proporção de 1% + 0,5% de ureia convencional, da dieta total, respectivamente; e grupo controle, sem fonte adicional de NNP. O custo total de produção do cordeiro até a desmama foi de R$ 85,27/animal. Entre os componentes desse custo, a categoria de ovelhas foi a principal contribuinte, com 68,55%, seguida pelos custos referentes ao próprio cordeiro (0-67 dias), que representaram 25,57%, e a dos carneiros, com participação de apenas 5,88%. O custo total médio da terminação em confinamento foi de R$ 57,73/cordeiro. O custo operacional efetivo (COEf) representou R$ 57,35, ou 99,33% do custo total à terminação. As variáveis de maior representatividade do COEf foram alimentação (61,56%) e impostos (31,06%). As dietas que permitiram obter margem bruta/cordeiro positiva foram aquelas com ureia convencional e sem fonte adicional de NNP (R$ 1,77 e R$ 4,35), respectivamente. No entanto, todas as dietas apresentaram margem líquida e resultado econômico negativos. Em sistemas de terminação de cordeiros em confinamento, o uso de dietas sem fonte adicional de nitrogênio não-proteico é a opção que permite obter melhor resultado zootécnico e econômico.
ASSUNTO(S)
custos ovinos resposta econômica
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