Resultados após um ano de tratamento anti-VEGF para o descolamento do epitélio pigmentado secundário à degeneração macular

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Bras. Oftalmol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-08

RESUMO

OBJETIVO: O descolamento do epitélio pigmentado (DEP) pode ser observado em todas as fases da degeneração macular relacionada com a idade (ARMD) e pode propiciar um mau prognóstico. Neste estudo, analisamos retrospectivamente o efeito dos tratamentos anti-VEGF em pacientes com DMRI e DEP vascularizado. MÉTODOS: Foram revisados prontuários de 15 pacientes com DEP secundário à DMRI. O diagnóstico do DEP foi feito por meio de fundoscopia, angiofluoresceínografia e tomografia de coerência óptica. Os pacientes foram tratados com injeção intravítrea de ranibizumab e/ou bevacizumab e acompanhados por um período mínimo de um ano. A altura do DEP e a melhor acuidade visual corrigida (AVCC) foi obtida antes e no primeiro, terceiro, sexto e 12º mês após a primeira injeção. RESULTADOS: A média inicial da AVCC foi de 0,71 ± 0,48 (logaritmo do ângulo mínimo de resolução unidade - logMAR) e a média inicial da altura do DEP foi 361 ± 153 µ. A contagem média de injeções por olho foi de 3,9 ± 2,9. Houve uma significativa redução na altura média do PED (247 ± 177 µ) e, em dois olhos, o DEP estava completamente resolvido ao final do período de acompanhamento. A acuidade visual média aos 12 meses (0,69 ± 0,37) não foi diferente da inicial. CONCLUSÕES: Esta série de casos retrospectiva mostrou que a injeção intravítrea de terapia anti-VEGF preservou a visão e a reduziu a altura do DEP em pacientes com DMRI por um período de seguimento de um ano.

ASSUNTO(S)

fator a de crescimento do endotélio vascular epitélio pigmentado da retina descolamento retiniano degeneração macular idoso

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