[Restauração facial pós trauma nasolabial em macaco bugio - alouatta caraya (Humboldt, 1812) - relato de caso]
AUTOR(ES)
Cazati, L.; Csermak Júnior, A.C.; Jacoby, F.C.; Araújo, G.R.; Souza, T.D.
FONTE
Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2021-08
RESUMO
RESUMO Nas últimas décadas, no estado do Mato Grosso do Sul - Brasil, a redução de áreas preservadas pela degradação de biomas e pela destruição de habitat naturais tem favorecido a aproximação de animais - muitos desses, primatas não humanos - em cidades e rodovias, aumentando o número de acidentes e, em alguns casos, de mortes. Novas técnicas cirúrgicas têm sido desenvolvidas, favorecendo essas espécies, como reportado neste trabalho. O paciente macaco bugio foi traumatizado em região facial, envolvendo importantes estruturas vitais, como grupos musculares faciais responsáveis pela apreensão alimentar, mastigação, respiração, defesa e comunicação (vocalização e mímicas), além das estruturas cartilaginosas nasais. No entanto, técnicas cirúrgicas reconstrutivas em face aplicadas e descritas em humanos apresentaram resultados satisfatórios dos pontos de vista anatômico, fisiológico e visual nos macacos bugio, com aceitação deles diante do estresse, com pós-operatório seguro, resultando na reabilitação do paciente primata.
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