Ressonância magnética pulmonar é semelhante à tomografia de tórax para detectar inflamação em pacientes com esclerose sistêmica

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Reumatol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-10

RESUMO

Resumo A doença intersticial pulmonar (DIP) e a hipertensão arterial pulmonar (HAP) são complicações prevalentes na esclerose sistêmica (ES) e constituem atualmente as principais causas de morte relacionadas à doença. O reconhecimento preciso dessas condições é, portanto, de fundamental importância no manejo dos pacientes. Fez-se um estudo com 24 pacientes com ES em acompanhamento no serviço de reumatologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e 14 voluntários sadios com objetivo de avaliar a utilidade do exame de ressonância magnética (RM) do pulmão na avaliação da DIP em pacientes com ES. Os resultados obtidos com a RM pulmonar foram comparados com os obtidos na tomografia computadorizada (TC) de tórax, exame atualmente considerado de eleição na investigação da DIP em pacientes com ES. A população avaliada era predominantemente composta por mulheres com idade média de 50 anos, ES cutânea limitada e tempo de doença de aproximadamente sete anos. Na maioria dos casos, houve concordância entre os achados na TC de tórax e RM do pulmão. Em se tratando de um exame isento de radiação e capaz de identificar com adequada precisão áreas de acometimento inflamatório do tecido pulmonar, a RM do pulmão de revelou um exame útil. São necessários mais estudos para avaliar se há vantagem da RM do pulmão sobre a TC de tórax na avaliação da atividade da DIP em pacientes com ES.

ASSUNTO(S)

esclerose sistêmica ressonância magnética tomografia computadorizada

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