Ressecção hepática totalmente laparoscópica: nova experiência brasileira

AUTOR(ES)
FONTE

ABCD, arq. bras. cir. dig.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-09

RESUMO

RACIONAL: Apesar do número crescente de hepatectomias laparoscópicas, ainda há pouca experiência publicada. OBJETIVO: Avaliar os resultados de uma série de hepatectomia totalmente feita com abordagem laparoscópica. MÉTODOS: Estudo retrospectivo incluindo 61 ressecções laparoscópicas hepáticas. Foram estudadas a conversão para técnica aberta; média de idade; gênero, mortalidade; complicações; tipo da hepatectomia; técnicas cirúrgicas aplicadas; e operações simultâneas. RESULTADOS: A conversão para técnica aberta foi necessária em um caso (1,6%). A média de idade foi de 54,7 anos (17-84), 34 eram homens. Três pacientes (4,9%) tiveram complicações. Um faleceu no pós-operatório (mortalidade de 1,6%) e não ocorreram óbitos no intra-operatório. O tipo mais frequente foi hepatectomia direita (37,7%), seguido por bissegmentectomia (segmentos II-III e VI-VII). Não foram utilizados manobras hemi-Pringle ou técnica assistida, e foi evitado o acesso ao pedículo glissoniano (intra-hepática). Seis pacientes (8,1%) foram submetidos a procedimentos simultâneos (hepatectomia e colectomia). CONCLUSÃO: A hepatectomia laparoscópica é procedimento viável e considerado padrão-ouro para várias condições que necessitam resseções hepáticas tanto para doenças benignas com para malignas.

ASSUNTO(S)

hepatectomia laparoscopia cirurgia

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