Respostas morfológicas do capim-Tanzânia (Panicum maximum Jacq. cv. Tanzânia-1) irrigado à intensidade de desfolha sob lotação rotacionada

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2004-04

RESUMO

Objetivando quantificar respostas morfológicas de dosséis de capim-Tanzânia (Panicum maximum Jacq. cv. Tanzânia-1) sob três intensidades de pastejo, lotação rotacionada e irrigação, foi conduzido um experimento em delineamento experimental de blocos completos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos foram três intensidades de pastejo, representados pelas quantidades de massa seca verde residual pós-pastejo (T1=1000; T2=2500 e T3=4000 kg MSV/ha). Durante oito ciclos de pastejo (rebrotas de 33 dias após três dias de pastejo em cada ciclo), foram realizadas avaliações de altura média do dossel, índice de área foliar (IAF), interceptação luminosa (IL) e ângulos foliares médios, em quatro dias dentro do período de rebrota (1, 11, 22 e 33 dias após a saída dos animais). A análise de correlações parciais indicou correlações entre altura e IL, bem como entre IAF e IL. Com o progresso da estação de pastejo, da primavera-verão para outono-inverno, houve reduções nos valores de IAF médio. Valores médios de IAF crítico (95% IL) de 3,6 (T1), 4,0 (T2) e 4,5 (T3), foram alcançados por volta do 22º dia das rebrotas. A maior intensidade de pastejo (menor resíduo) alterou a estrutura da pastagem no que diz respeito à arquitetura do dossel, evidenciada pela redução nos ângulos foliares médios (folhas mais horizontais) ao longo das estações, com plantas passando a interceptar mais luz por unidade de área foliar. Os IAFs críticos medidos sugerem a necessidade de períodos de descanso menores que 33 dias em pastos de capim-Tanzânia, quando submetido a pastejo intensivo sob lotação rotacionada e irrigação.

ASSUNTO(S)

ângulos foliares altura índice de área foliar interceptação luminosa

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