Respostas morfofisiológicas de Billbergia zebrina Lindl. (Bromeliaceae) em função dos tipos e concentrações de carboidratos durante o cultivo convencional in vitro

AUTOR(ES)
FONTE

Ornam. Hortic.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-03

RESUMO

Resumo Quando propagados in vitro, os explantes recebem todos os nutrientes necessários para o seu crescimento, incluindo carboidratos do meio de cultura. No entanto, ainda não se sabe como o tipo e a concentração de carboidratos pode afetar o funcionamento do aparato fotossintético (particularmente o fotossistema II) dessas plantas. O objetivo foi avaliar as respostas morfofisiológicas de plantas de Billbergia zebrina em função das fontes e concentrações de carboidratos durante o cultivo in vitro. Brotos laterais das plantas previamente estabelecidos in vitro foram individualizados e transferidos para um meio de cultura contendo frutose, glicose ou sacarose em quatro concentrações (0, 15, 30 ou 45 g L−1). Após 55 dias de cultivo foram analisadas a fluorescência transiente da clorofila a, anatomia foliar e crescimento. A concentração e tipo de carboidrato empregados durante a cultivo in vitro não diminuíram o desempenho do aparelho fotossintético. Entretanto, concentrações acima de 30 g L−1 levaram a modificações anatômicas, revelando um grau de estresse sofrido pelas plantas. Quando cultivadas nas concentrações de 15 e 30 g L−1, independentemente do carboidrato utilizado, as plantas apresentaram maior densidade estomática. A suplementação da cultura média com monossacarídeos causou alterações no desenvolvimento dos vasos xilemáticos, como aumento do número e diâmetro, permitindo o ajuste das condições microambientais. As condições in vitro influenciaram as respostas fotossintéticas e anatômicas das plantas. O intervalo de concentração de 15 a 30 g L−1 de sacarose teve melhor efeito por não causar grandes alterações no desempenho do aparato fotossintético e na anatomia das plantas.

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