Respostas fisiológicas no incremental shuttle walk test em adultos

AUTOR(ES)
FONTE

Fisioter. mov.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-12

RESUMO

Resumo Introdução: Compreender as respostas fisiológicas dinâmicas normais ao incremental shuttle walk test pode melhorar a interpretação do desempenho da caminhada em ambientes clínicos. Objetivo: Avaliar as respostas fisiológicas dinâmicas em detrimento do incremental shuttle walk test e seus preditores em adultos saudáveis. Métodos: Foram avaliadas as taxas simultâneas de alterações de Δcaptação de oxigênio/Δvelocidade da caminhada (ΔVO2 /ΔVC), taxa de Δfrequência cardíaca/Δcaptação de oxigênio (ΔFC/ΔVO2), Δventilação/Δliberação de gás carbônico (ΔVE/ΔVCO2 ), e o Δvolume corrente/Δventilação linearizada (ΔVC/ΔlnVE) durante o incremental shuttle walk test em 100 homens e mulheres com mais de 40 anos. Massa gorda e a massa magra corporal (bioimpedância) também foram avaliadas. Resultados: Descobrimos que as relações dinâmicas não eram dependentes de sexo. Os participantes com idade ≥ 70 apresentaram declínios na inclinação da relação ΔVO2 /ΔVC em comparação com aqueles com idade entre 40-49 (215 ± 69 vs 288 ± 84 mL/min/km/h). Os participantes obesos apresentaram achatamento da inclinação ΔVO2 /ΔVC (2,94 ± 0,90 vs 3,84 ± 1,21 mL/min/kg/km/h) e ΔVC/ΔlnVE (0,57 ± 0,20 vs 0,67 ± 0,26). Encontramos influência negativa da massa gorda corporal em ΔVC/ΔlnVE (R 2 = 0,20) e a influência positiva da massa magra corporal sobre ΔVO2 /ΔVC (R 2 = 0,31), ΔFC/ΔVO2 (R 2 = 0,25), e ΔVC/ΔlnVE (R 2 = 0,44). Conclusão: Relações dinâmicas durante a caminhada foram ligeiramente influenciada pela idade, mas não pelo sexo. Já a composição corporal desempenhou um papel importante nesses índices. Nossos resultados podem proporcionar uma melhor interpretação do desempenho da caminhada em pacientes com doenças crônicas.

ASSUNTO(S)

exercício caminhada aptidão física

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