Respostas fisiológicas e gradientes térmicos de ovinos das raças Santa Inês, morada nova e de seus cruzamentos com a raça Dorper às condições do semi-árido nordestino

AUTOR(ES)
FONTE

Ciência e Agrotecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2006-10

RESUMO

Este trabalho foi desenvolvido na Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba S.A. (EMEPA-PB), no município de Soledade, com o objetivo de avaliar os parâmetros fisiológicos (freqüência respiratória, freqüência cardíaca e temperatura retal) e gradientes térmicos (entre temperatura retal e temperatura da superfície e entre temperatura da superfície e temperatura do ar) de ovinos das raças Santa Inês, Morada Nova e seus mestiços F1 com ovinos Dorper, no semi-árido nordestino. Foram utilizados 30 ovinos, de cinco genótipos diferentes, distribuídos num delineamento inteiramente casualizado, num esquema fatorial 5 x 2; cinco genótipos (Santa Inês, Morada Nova, ½ Santa Inês + ½ Dorper, ½ Santa Inês + ½ Morada Nova, ½ Morada Nova + ½ Dorper) vs dois turnos (manhã e tarde), com 6 repetições. Houve interação entre genótipo e turno. Detectou-se efeito significativo (P<0,05) entre genótipos apenas para as variáveis freqüência cardíaca e gradiente entre temperatura superficial e temperatura do meio, no turno da manhã. O turno exerceu efeito significativo (P<0,05) sobre todos os parâmetros fisiológicos analisados. Concluiu-se que os ovinos das raças Santa Inês, Morada Nova e seus mestiços com a raça Dorper apresentam alto grau de adaptabilidade, às condições Semi-áridas do Brasil.

ASSUNTO(S)

bioclimatologia estresse térmico genótipos parâmetros fisiológicos

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