Respostas da frequência cardíaca durante o exercício isométrico de pacientes submetidos à reabilitação cardíaca fase III

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

As respostas da frequência cardíaca frente à diferentes percentuais de contração isométrica foram avaliadas em 12 pacientes (63 11,6 anos; médiadp) com doença da artéria coronária e/ou fatores de risco para a mesma e participantes de um programa de reabilitação cardíaca fase III. A variação da frequência cardíaca (ΔFC) foi avaliada durante a contração voluntária máxima (CVM; cinco e dez segundos de duração) e submáximas (CVSM; 30 e 60% da CVM-5, até exaustão muscular) de preensão palmar, utilizando-se um dinamômetro (hand grip). Adicionalmente, o RMSSD dos iR-R em ms (índice representativo da modulação vagal no nó sino atrial) foi calculado em repouso (pré-contração), nos últimos 30 segundos da CVSM e na recuperação (pós-contração). A ΔFC apresentou maiores valores em CVM-10 vs CVM-5(17 5,5 vs 12 4,2 bpm, p<0,05) e no CVSM-60 vs CVSM -30 (19 5,8 vs 15 5,1 bpm, p<0,05). No entanto, os resultados para CVM-10 mostrou ΔFC similar quando comparado aos resultados obtidos para CVSM (p>0,05). RMSSD de repouso reduziu (p<0,05) durante a CVSM-30 (30% = 28 17 vs 13 8 ms) e CVSM-60 (60% = 26 18 vs 10 4 ms), mas retornou aos valores basais quando a contração foi interrompida. Em pacientes com doença da artéria coronária e/ou fatores de risco para a mesma, a contração isométrica de baixa intensidade mantida por longos períodos de tempo, apresenta os mesmos efeitos sobre as respostas da FC, quando comparada à atividade isométrica de alta intensidade ou ao esforço isométrico máximo.

ASSUNTO(S)

fisioterapia fisioterapia e terapia ocupacional sistema cardiovascular - doenças - pacientes -reabilitação cardiac rehabilitation contração isométrica isometric contraction frequência cardíaca heart rate controle autonômico autonomic control

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