Resposta fisiológica de vicia faba a prohexadiona-cálcio sob condições salinas

AUTOR(ES)
FONTE

Planta Daninha

DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

Mudanças nas atividades de enzimas oxidativas (oxidase, peroxidase e catalase do ácido indol-acético), hormônios endógenos (ácido giberélico (GA3), ácido indol-acético (AIA), ácido abscísico (ABA) e citocininas (AsZeatin)), pigmentos fotossintéticos (clorofila a, clorofila b e carotenóides), carboidratos totais, açúcares solúveis totais, aminoácido prolina e parâmetros de crescimento vegetativo foram usados como indicadores para explicar a função fisiológica do retardante de crescimento prohexadiona-cálcio em plântulas de Vicia faba aos 40 dias após a semeadura cultivadas sob estresse salino por 30 dias. Os resultados obtidos mostram que a embebição das sementes de fava antes da semeadura em diferentes concentrações de prohexadiona-cálcio (0, 10, 20 e 30 ppm) aumentou significativamente as atividades de ácido indol-acético oxidase (AIA-oxidase) e enzimas peroxidase, porém diminuiu a atividade da enzima catalase quando comparada com seu respectivo controle. A aplicação de prohexadiona-Ca causou decréscimos marcantes nos teores endógenos de giberelinas e ácido indol-acético (AIA), mas aumentou os níveis do inibidor de crescimento natural ácido abscísico (ABA) e citocininas nas partes aéreas das plântulas de fava. Todas as concentrações de prohexadiona-Ca usadas aumentaram os teores do aminoácido prolina, dos pigmentos fotossintéticos (clorofila a, clorofila b e carotenóides), dos carboidratos totais e dos açúcares solúveis totais em plântulas de fava cultivadas sob estresse salino. A aplicação de prohexadiona-Ca diminuiu significativamente a altura das plântulas e o peso fresco de parte aérea mas aumentou significativamente o peso seco da parte aérea.

ASSUNTO(S)

hormônios endógenos feijão fava retardante de crescimento enzimas oxidativas salinidade

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