Resposta do arroz irrigado ao uso de inibidor de urease em plantio direto e convencional

AUTOR(ES)

Grohs, Mara, Marchesan, Enio, Santos, Dâmaris Sulzbach, Massoni, Paulo Fabrício Sachet, Sartori, Gerson Meneghetti Sarzi, Ferreira, Rafael Bruck

FONTE

Ciência e Agrotecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-04

RESUMO

O objetivo do presente trabalho foi avaliar a volatilização de N-NH3 e a resposta do arroz irrigado ao uso de ureia com inibidor de urease em dois sistemas de cultivo, direto e convencional. Para tanto, desenvolveu-se um experimento em campo, no ano agrícola 2008/09, na UFSM em Santa Maria/RS. O delineamento utilizado foi de blocos ao acaso em esquema bifatorial (2x5), sendo o fator A constituído por ureia e ureia revestida com B e Cu (inibidor de urease) e o fator B composto por diferentes intervalos de entrada de água (0, 3, 6, 9, 12 dias) após a aplicação das fontes de nitrogênio (N). Os resultados demonstram que o inibidor de urease retarda e diminui a conversão de N para NH3, reduzindo as perdas por volatilização, comparativamente à ureia sem inibidor. Entre os sistemas, as perdas são potencializadas no sistema plantio direto. O inibidor de urease não traz benefícios à produtividade em qualquer um dos sistemas de cultivo utilizados e o estresse causado na planta de arroz pelo atraso no início da irrigação é mais prejudicial do que as perdas causadas pela volatilização de N-NH3.

ASSUNTO(S)

ureia perdas de nitrogênio oryza sativa

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