Resposta ao trabalho de Kent e Santos: "'Os charruas vivem' nos Gaúchos: a vida social de uma pesquisa de 'resgate' genético de uma etnia indígena extinta no Sul do Brasil"
AUTOR(ES)
Bortolini, Maria Cátira
FONTE
Horizontes Antropológicos
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-06
RESUMO
As atividades oriundas de ações humanas, incluindo pesquisas científicas, são estruturadas sob contextos individuais e coletivos. A artigo de Kent e Santos considera isso num cenário específico, mas ao descreverem tal fato eles também dão margem a ações interpretativas. O mais importante no trabalho dos autores é chamar a atenção para ciências emergentes de áreas biológicas, cujos resultados poderiam auxiliar não só no entendimento sobre a dinâmica envolvida no "fazer ciência", mas também no como as ações humanas podem estar longe de serem compreendidas dentro de um contexto cultural-reducionista. Desse modo, os autores introduzem mais elementos ao debate sobre a necessidade de persistirem, bem como a legitimidade de ainda existirem, as barreiras que separam a antropologia biológica, na qual a genética humana se identifica, e a antropologia sociocultural.
ASSUNTO(S)
ações interpretativas dinâmica do "fazer ciência" genética humana herança genética charrua
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