Resolução temporal e potenciais corticais em diferentes níveis de proficiência da língua inglesa

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. CEFAC

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-02

RESUMO

RESUMO Objetivos: investigar e comparar as habilidades auditivas entre normo-ouvintes bilíngues estudantes de diferentes níveis de proficiência do inglês por meio de teste comportamental e eletrofisiológico. Métodos: este estudo tem caráter descritivo, quantitativo e transversal. A amostra foi composta por 39 sujeitos (alunos de escolas de idiomas: 13 no nível avançado (GA); 13 no nível intermediário (GI); 13 no nível básico (GB)), com idade entre 18 a 35 anos, limiares auditivos tonais dentro dos limites da normalidade e sem queixas de habilidades de processamento auditivo. Foram submetidos aos testes comportamentais: teste de detecção de gap (RGDT); e ao teste eletrofisiológico potencial evocado auditivo de longa latência (PEALL), com estímulos verbais (sílabas /ba/ - frequente - e /di/ - raro) Resultados: verificou-se diferença estatisticamente significante entre as orelhas para: o GB, para a amplitude de N1 e P2, com maiores valores para a orelha esquerda; o GI, para a amplitude de P1, N1 e P2, com maiores valores para a orelha esquerda, o GA, para a latência do componente N1, com maiores valores para a orelha esquerda, e, para as amplitudes dos componentes P2, N2 e P3, com maiores valores para a orelha esquerda. Entre os grupos, o teste RGDT mostrou menores valores para GA e para latência do componente N1, com maiores valores para o GB. Conclusões: pode-se concluir que o nível de proficiência avançado da língua inglesa estimula a velocidade de conexões neurais desencadeando a ocorrência mais rápida do potencial N1, assim a habilidade de resolução temporal é significantemente melhor à medida que o tempo de estudo aumenta.

ASSUNTO(S)

audição bilinguismo eletrofisiologia potencial evocado p300 adulto

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