Resistência Múltipla de Amaranthus palmeri aos Herbicidas Inibidores da ALS e EPSPS no Estado do Mato Grosso, Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Planta daninha

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-09

RESUMO

RESUMO Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a suscetibilidade do biótipo brasileiro de A. palmeri, resistente ao herbicida glyphosate, a herbicidas inibidores da ALS de diferentes grupos químicos. Para isso, quatro experimentos foram realizados, um com cada um dos seguintes herbicidas: glyphosate, chlorimuron-ethyl, cloransulan-methyl e imazethapyr. Em cada experimento, os tratamentos foram organizados em esquema fatorial 2 x 8, em que duas foram as espécies de Amaranthus (A. palmeri e A. spinosus) e oito foram as doses de herbicida (16D, 8D, 2D, 4D, D, 1/2D, 1/4D e ausência do herbicida, sendo D a dose comercial recomendada de cada produto). Para glyphosate, D = 720 g e.a. ha-1; para chlorimuron-ethyl, D = 20 g ha-1; para cloransulan-methyl, D = 30 g ha-1; e para imazethapyr, D = 100 g ha-1. Não foi aplicado glyphosate sobre A. spinosus. Em todos os experimentos, os biótipos de A. palmeri tiveram baixa suscetibilidade aos herbicidas, de modo que se pôde concluir tratar-se de um caso de resistência múltipla aos inibidores da EPSPs e ALS. Ainda, considerando somente os inibidores da ALS, conclui-se que o biótipo possui resistência cruzada às sulfonilureias - triazolopirimidinas imidazolinonas.

ASSUNTO(S)

caruru-palmeri dose-resposta manejo controle

Documentos Relacionados