Resistência genética de clones de cajueiro anão precoce às principais fitomoléstias.
AUTOR(ES)
CAVALCANTI, J. J. V.
FONTE
Fortaleza: Embrapa Agroindústria Tropical
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011
RESUMO
No processo seletivo de clones de cajueiro anão precoce, diversos atributos têm sido considerados. Entretanto, o uso da resistência genética a doenças ainda e pouco conhecida e explorada. Este trabalho se propos determinar a variabilidade genética e identificar genótipos resistentes de cajueiro anão precoce quanto a antracnose (Colletotrichum gloeosporioides), ao mofo preto (Pilgeriella anacardium) e a mancha-angular (Septoria anacardil), as doenças mais importantes da cultura no Brasil. Os coeficientes de determinação genotípica foram de 80,72%, 85,20% e 74,92% para a antracnose, mofo-preto e mancha-angular, respectivamente. Os clones que demonstraram maior grau de resistência foram CAP 14, CAP 17, CAP 05 e CAP 07, para a antracnose; CAP 08, CAP 17 e CAP 11, para o mofo-preto e CAP 02, CAP 05 e CAP 03, para a mancha-angular. Verificou-se que entre os clones comerciais, o CCP 06 apresentou maior resistência a antracnose e ao mofo-preto, enquanto que os clones CCP 76 e CCP 1001 foram mais suscetíveis ao mofo-preto e o CCP 09 a antracnose. Os resultados indicam ampla variabilidade genética entre os clones, para todas as doenças avaliadas, possibilitando progresso genético por meio de seleção fenotípica.
ASSUNTO(S)
cajueiro melhoramento genético resistência a doenças antracnose mofo-preto mancha-angular