Resistência do milho (Zea mays L.) transgênico (Bt) a lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda (Smith) (Lepidoptera: Noctuidae).

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Milho e Sorgo

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

No Brasil, a utilização de milho transgênico (Bt) pode reduzir perdas causadas por vários lepidópteros-pragas, equivalentes a aproximadamente 500 milhões de dólares anuais. O objetivo deste trabalho foi avaliar os híbridos de milho Bt disponíveis no mercado americano para resistência à lagarta-do-cartucho do milho (LCM), Spodoptera frugiperda (Smith) (Lepidoptera: Noctuidae). Nove híbridos de milho Bt expressando as toxinas Cry 1F, Cry 1A(b), Cry 1 A(c) e Cry 9C, além de um híbrido (MP 704 X 707) expressando resistência natural para a LCM, foram comparados num experimento, em campo, em blocos ao acaso, com parcela subdividida e quatro repetições. Nas parcelas, foram comparados os dez híbridos e, nas subparcelas, as versões Bt versus não-Bt, ou híbrido com resistência natural versus susceptível. A infestação artificial foi realizada 33 dias após a semeadura e as avaliações basearam-se no número de larvas sobreviventes, aos 10 e 15 dias após a infestação, peso das larvas sobreviventes e notas de danos nas plantas. Para todas as variáveis estudadas, os resultados demonstraram diferenças significativas (P=0,05) entre os híbridos avaliados. Também as testemunhas não-Bts diferiram significativamente dos respectivos híbridos Bts, exceto para aqueles expressando a toxina Cry 9C. O híbrido 2722 IMI, expressando a toxina Cry 1F, foi o mais resistente (imune) e os híbridos expressando a toxina Cry 1A(b) e a resistência natural foram moderadamente resistentes. Em geral, os híbridos transgênicos resistentes produziram cerca de 32% a mais de grãos que as testemunhas suscetíveis.

ASSUNTO(S)

biotecnologia inseto praga de planta

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