Resistência de união de diferentes materiais de colagem de bráquetes ao esmalte submetidos à ciclagem térmica

AUTOR(ES)
FONTE

RGO, Rev. Gaúch. Odontol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-03

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar in vitro a resistência de união por cisalhamento de bráquetes ortodônticos metálicos ao esmalte utilizando diferentes materiais para colagem em função da quantidade de ciclos térmicos. MÉTODOS: Foram avaliados um sistema de união com resina composta fluida (Transbond XT/3M Unitek) e um ionômero de vidro modificado por resina (Fuji Ortho LC/GC America Inc.). Oitenta pré-molares humanos hígidos foram aleatoriamente divididos em oito grupos experimentais (n=10), de acordo com os tipos de material e quantidade de ciclos térmicos: zero, 1000, 2000 e 3000 ciclos. A colagem dos bráquetes foi realizada na face vestibular dos dentes. Após 24 horas, foram submetidos à ciclagem térmica com temperaturas de imersão entre 5ºC e 55ºC por 15 segundos. Os testes de resistência de união foram feitos em máquina de ensaios universal com ponta tipo cinzel com velocidade de 0,5 mm/min. Os dados foram submetidos à ANOVA a dois critérios. RESULTADOS: Não houve diferença na resistência de união entre bráquetes e o esmalte em função do número de ciclos térmicos (p = 0,873). Houve diferença significativa na resistência de união proporcionada entre os materiais para colagem (p = 0,022), sendo que valores significativamente superiores foram obtidos com a utilização do Transbond XT, independentemente do número de ciclos térmicos. CONCLUSÃO: A quantidade de ciclos térmicos não influenciou significativamente a resistência de união dos materiais. Transbond XT mostrou maior resistência de união do que o cimento Fuji Ortho LC, independentemente da quantidade de ciclos térmicos.

ASSUNTO(S)

cimentos de ionômeros de vidro cimentos de resina resistência ao cisalhamento

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