Resistência de união de diferentes cimentos resinosos a cerâmica à base de dissilicato de lítio

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. odontol. UNESP

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-06

RESUMO

Resumo Introdução O sucesso de restaurações indiretas depende de uma adequada união entre o cimento e o substrato dental. Portanto, a seleção e o conhecimento das características dos agentes cimentantes são importantes para a retenção da restauração indireta. Objetivo Avaliar a resistência de união de dois cimentos resinosos diferentes à cerâmica de dissilicato de lítio. Metodologia Dois grupos experimentais foram confeccionados: cimento resinoso convencional (Grupo CRC) e cimento resinoso autoadesivo (Grupo CRA). Para isso, dez discos de cerâmica de dissilicato de lítio (10 mm) foram pré-fabricados e, sobre cada disco, foram confeccionados quatro postes de cimento (0,7×1,0 mm), obtendo-se um total de 20 amostras de cada tipo de cimento. Os discos tiveram o mesmo tratamento de superfície para os dois grupos, que é padrão para as cerâmicas ricas em sílica, de acordo com o protocolo estabelecido pelo fabricante. As amostras foram submetidas ao teste de microcisalhamento para avaliar a resistência de união entre o cimento e a cerâmica. Posteriormente, o modo de falha foi analisado em microscópio ótico. Resultado Os dados obtidos foram submetidos a teste estatístico. Foi observado que o grupo CRC apresentou maiores valores de resistência de união (15,29 MPa) em relação ao grupo CRA (12,41 MPa). Na análise do modo de falha, nenhuma amostra obteve fratura do tipo adesiva. Em ambos os grupos, CRC (75%) e CRA (65%), obtiveram-se mais falhas do tipo mista, seguidas pela falha coesiva. Conclusão Ambos os cimentos apresentaram adesão à cerâmica. O cimento resinoso convencional apresentou maior adesão a cerâmica à base de dissilicato de lítio que o cimento resinoso autoadesivo.

ASSUNTO(S)

cerâmicas resistência ao cisalhamento cimentação cimentos de resina prótese dentária

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