Resistencia ao brometo de etidio em aspergillus nidulans

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1985

RESUMO

O presente trabalho teve por objetivo isolar e ana-lisar geneticamente mutantes de Aspergillus nidulans resistentes ao Brometo de Etídio (BE), bem como estudar os efeitos da riboflavina em relação a toxicidade do BE. Foram isolados mutantes espontâneos e induzidos. Dos mutantes isolados espontaneamente apenas 3 continuaram a apresentar resistência, sendo 1 da linhagem A e 2 da linhagem biAl methGl. Os outros mutantes (16) foram obtidos por indução com luz ultravioleta. Destes apenas 9 colônias continuaram a apre-sentar resistência ao serem retestados. Todos os mutantes apresentaram também resistência cruzada para acriflavina. Com relação à interação alélica, a maioria das mutações apresentaram-se como semi-dominantes ao BE, com exceção dos mutantes R7-10, R8-10 (recessivos) e R9-10 (dominante), enquanto que os resultados para a interação alélica em acriflavina mostraram que algumas mutações são semidominantes (4), outras são dominantes (2) e outras recessivas (6). A maioria dos mutantes analisados foram mapeados no grupo de ligação II, com exceção do R7-10, que foi mapeado no grupo de ligação I e dos mutantes R8-10 e R9-10 que não puderam ser mapeados. Foi feito teste de alelismo com algumas linhagens resistentes ao BE para verificar se os genes mapeados no grupo de ligação II eram ou não alelos ao gene AcrA1 mapeados por ROPER e KAFFER,(1957). A escolha das linhagens para o teste foi feito de acordo com a distância do marcador para resistência do gene wA3 . Todas as linhagens testadas mostraram ser alélicas de - AcrA1. Tendo em vista todos os resultados obtidos foi proposta sua nova denominação para os mutantes isolados neste trabalho e os descritos por ROPER e KAFFER (1957) a qual combina as iniciais E (de etídio), A(de acriflavina) e R (de resistencia) . Assim o mutante AcrA1 passa a ser EarA1; o mutante Etb A1, EarC1 e assim por diante, dependendo da ordem em que foi descrito. Observou-se ainda o efeito da riboflavina na ação tóxica do BE pois, a presença desta vitamina no meio de cultura tem um efeito antagônico com relação a toxicidade do BE, o que não foi constatado em relação à aciiflavina

ASSUNTO(S)

aspergilos biologia

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