Resistência adesiva de sistemas adesivos ao esmalte dentário humano

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Oral Research

DATA DE PUBLICAÇÃO

2007-03

RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar in vitro três sistemas adesivos: um monocomponente com condicionamento ácido total (G1 Prime & Bond 2.1), um "primer" autocondicionante (G2 Clearfil SE Bond) e um adesivo autocondicionante (G3 One Up Bond F), através de resistência ao cisalhamento ao esmalte de dentes humanos, avaliando o tipo de fratura por estereomicroscopia, seguindo as normas ISO para testes adesivos. Trinta pré-molares hígidos foram seccionados ao meio em sentido mésio-distal, incluídos em resina acrílica, polidos até lixa d'água de granulação 600 e aleatoriamente divididos em três grupos (n = 20). Cilindros de resina composta foram adicionados às superfícies de teste. Os espécimes foram armazenados em água destilada (37°C/24 h), termociclados por 500 ciclos (5°C-55°C) e submetidos ao teste de cisalhamento com velocidade de 0,5 mm/min, sendo o tipo de fratura analisado sob estereomicroscopia e os dados submetidos à análise estatística Anova, Tukey e Qui-quadrado (5%). As médias de resistência adesiva foram: G1: 18,13 ± 6,49 MPa, (55% de fraturas coesivas em resina); G2: 17,12 ± 5,80 MPa (90% de fraturas adesivas) e G3 10,47 ± 3,14 MPa (85% de fraturas adesivas). Em termos de resistência adesiva, não houve diferenças significantes entre G1 e G2, tendo G3 apresentado diferença significante em relação aos demais grupos. G1 apresentou tipo de fratura diferente de G2 e G3. Em conclusão, apesar de os sistemas adesivos com condicionamento ácido total e "primer" autocondicionante terem apresentado valores de resistência adesiva similares, o tipo de fratura apresentado por eles foi diferente, o que pode ter implicações clínicas.

ASSUNTO(S)

resistência ao cisalhamento adesivos dentinários esmalte dentário

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