RESISTÊNCIA À VERMINOSE E SUPLEMENTAÇÃO PROTEICA NO PERIPARTO: EFEITO NO PARASITISMO E NO DESEMPENHO REPRODUTIVO DE OVELHAS DO GRUPAMENTO RACIAL PANTANEIRO

AUTOR(ES)
FONTE

Ciênc. anim. bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

02/10/2017

RESUMO

Resumo Os objetivos do trabalho foram avaliar o efeito do grau de resistência à verminose e da suplementação proteica nos índices reprodutivos e no parasitismo em ovelhas do grupamento racial Pantaneiro. As ovelhas foram classificadas pelo número de ovos de nematodas por grama de fezes (OPG) como resistentes (RR), sensíveis (SS) e intermediárias (RS), e submetidas (SUPL) ou não (NSUPL) à suplementação durante o terço final da gestação e na lactação. Em dois ciclos reprodutivos, a cada 28 dias, as ovelhas foram pesadas e tratadas com anti-helmínticos quando o OPG apresentava-se ≥ 4000. O peso das ovelhas não foi influenciado pelo grau de resistência aos nematódeos e a suplementação teve efeito no peso somente no período em que foi ofertada. As taxas de natalidade e de desmame não foram influenciadas pelo grau de resistência e pela suplementação. A taxa de mortalidade de crias foi menor no grupo SUPL. A taxa de mortalidade de ovelhas foi três vezes mais elevada no grupo SS em relação ao grupo RR e o peso das crias foi menor no grupo SS em relação aos grupos RR e RS. Os três grupos mostraram picos no OPG durante o terço final da gestação, mas as médias foram sempre menores no grupo RR que, no geral, necessitaram 2,5 vezes menos tratamentos anti-helmínticos que as SS. A suplementação não apresentou correlação com o OPG e com o número de tratamentos anti-helmínticos. A classificação de ovelhas pelo OPG em resistentes aos nematodas proporcionou menor número de tratamentos anti-helmínticos, menor taxa de mortalidade de ovelhas e peso maior das crias ao nascimento.

ASSUNTO(S)

índices produtivos ganho de peso nematódeos gastrintestinais ovinos pantaneiros

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