Resistência à insulina e componentes da síndrome metabólica, análise por sexo e por fase da adolescência

AUTOR(ES)
FONTE

Arq Bras Endocrinol Metab

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-08

RESUMO

Objetivo: Analisar a influência dos componentes da síndrome metabólica na resistência à insulina, por sexo e fase da adolescência. Sujeitos e métodos: Avaliaram-se dados bioquímicos, clínico, de estilo de vida e composição corporal de 800 adolescentes de 10 a 19 anos, de ambos os sexos, de Viçosa-MG/Brasil, divididos em fases: inicial (10 a 13 anos), intermediária (14 a 16 anos) e final (17 a 19 anos). Resultados: 10,3 e 3,4% apresentavam, respectivamente, resistência à insulina e síndrome metabólica. Na fase inicial, observaram-se maior prevalência de dislipidemia e na intermediária, de hiperuricemia e excesso de gordura corporal. O sexo feminino apresentou maior prevalência de dislipidemia, excesso de gordura corporal e resistência à insulina e o masculino, maior prevalência de HDL baixo, hiperuricemia e pressão arterial alterada. Os da fase inicial apresentaram maiores valores de colesterol total, LDL, HDL, triglicerídeos, glicemia de jejum e relação cintura/quadril, ficaram menos tempo sentados e realizavam maior número de refeições (p < 0,05) em relação às outras fases. O modelo final, ajustado por sexo, foi diferente para cada fase da adolescência. Conclusões: A resistência à insulina está associada à inadequação na composição corporal, nos níveis bioquímicos e no estilo de vida, sendo os fatores associados diferentes em cada fase da adolescência. Arq Bras Endocrinol Metab. 2014;58(6):610-8

ASSUNTO(S)

resistência à insulina composição corporal adolescente síndrome x metabólica

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