Resistencia a fratura de dentes desvitalizados restaurados atraves de resina composta com ou sem pino intra-radicular

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1999

RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar a influência de pinos intra-radiculares préfabricados sobre a resistência de dentes anteriores tratados endodonticamente, debilitados e restaurados com resina composta, bem como estudar o padrão de fratura. Para isto, oitenta incisivos centrais superiores foram divididos em oito grupos experimentais - dentes com duas cristas marginais removidas: restaurados com compósito odontológico (G1), pino pré-fabricado metálico e compósito (G2) e pino de carbono e compósito (G3); dentes com uma das cristas marginais removidas: restaurados com compósito odontológico (G4), pino metálico mais compósito (G5) e pino de carbono mais compósito (G6); dentes somente com acesso endodôntico restaurados com compósito odontológico (G7); e dentes íntegros como controle (G8). Após a inclusão, dez espécimes de cada grupo foram submetidos ao carregamento tangencial de compressão numa Máquina Universal de Ensaios na velocidade de 0,5mm/min, sob o ângulo de 135°. As médias dos valores de resistência à fratura expressos ~m Kgfforam: G8 = 101,80 (:1: 27,81); G1 = 99,09 (:1: 18,57); G7 = 96,33 (:1: 27,03); G5 = 93,76 (:1: 6,19); G3 = 91,88 (:1: 15,98); G4 = 83,50 (:1: 26,76); G2 = 80,45 (:1: 15,89). A análise estatística não demonstrou diferença significativa entre os grupos (ANO V AlDuncan; a = 0,05). Deste modo, conclui-se que: pinos intra-radiculares não reforçaram dentes anteriores tratados endodonticamente; o fator crista marginal não influenciou na resistência à fratura de dentes anteriores restaurados com resina composta. A avaliação do padrão de fratura demonstrou forte correlação entre presença de pinos intra-radiculares - de carbono ou metálicos - e fraturas radiculares longitudinais (X2 / ~ = 0,66; p <0,01)

ASSUNTO(S)

adesivos dentarios obturações (odontologia) resinas dentarias cavidade dentaria - preparo

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