Resisitir, problematizar e experimentar como desdobramentos do aprender

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

Esta tese é um estudo sobre três possíveis signos desdobrados pelos díspares do aprender, que são: (1) Resistência; (2) Ideias-Problema; (3) Experimentações. A investigação teórica e empírica, gerada pelos registros do diário de anotações, é narrada pelo personagem conceitual intitulado filosofeiro, que busca perscrutar os processos de individuação de tais signos no aprender que acontece no grupo de estudos de professores inserido no Projeto CIVITAS (Cidades Virtuais: Tecnologias de Aprendizagem e Simulação - LELIC/PPGEdu/UFRGS). O desdobramento dos signos do aprender se disparatam nos contextos (1) Político de referência; (2) Ético de imanência e (3) Estético de composição. Como metodologia, o estudo lança mão de uma perspectiva cartográfica do grupo de estudos de professores, o qual tem, como consigna, o uso do diário de anotações, a partir do qual é feita uma análise dos desdobramentos do aprender no processo de formação de professores em serviço. O estudo em questão também procura fazer uma discussão da articulação entre os signos no programa de experimentação promovido pelas regras do CIVITAS. O texto está estruturado a partir de uma apresentação do problema e da metodologia de investigação, situando o contexto do município de Sobradinho/RS/Brasil, cidade onde a experimentação com os professores foi realizada. Estabelece, também, uma relação entre essa experimentação e as políticas públicas de formação de professores. O plano político apresenta o signo resistência no contexto da experimentação, fazendo tensão aos modos de referência da ordem do mundo que influenciam a formação de professores e reforçando o modo indivíduo na educação. O plano da ética propõe que o signo idéia-problema exige uma nova forma de pensar, designada de eclusamento, pelo qual as faculdades do pensamento não concordam para o mesmo objeto, sugerindo que essa violência do pensamento gera problematizações no exercício cotidiano do aprender. Finalmente, o plano da estética ocupa-se com o contexto das composições, no qual o filosofeiro apresenta o signo da experimentação e algumas histórias de cidades inventadas em sala de aula junto com as crianças do projeto CIVITAS. Nesse contexto, onde o aprender se desdobra no signo da experimentação, evidencia-se a necessidade de aprender na saturação da composição.

ASSUNTO(S)

professor teacher formação learning aprendizagem experimentation locks resistência ethics Ética estética aesthetics projeto civitas

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