Resíduos de dicamba em pulverizadores: Fitotoxicidade em soja não tolerante ao dicamba

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. eng. agríc. ambient.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-08

RESUMO

RESUMO O objetivo deste estudo foi avaliar o resíduo de dicamba após a limpeza de pulverizadores com tanques de diferentes materiais (fibra de vidro e polietileno), e os efeitos desse resíduo na sintomatologia de soja não-tolerante ao dicamba. O experimento consistiu na pulverização de água coletada nos enxágues durante a limpeza dos pulverizadores em soja não-resistente ao dicamba no estádio V3. Depois que a solução com dicamba foi misturada no tanque do pulverizador e pulverizada, quatro enxágues foram feitos e, para cada enxágue, uma amostra foi coletada. As análises do resíduo de dicamba nos enxágues foram realizadas em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições no esquema fatorial 2 × 4, correspondendo a dois tipos de material do tanque (fibra de vidro e polietileno) e quatro enxágues, utilizando Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). A avaliação do risco potencial de injúria em soja por resíduo de dicamba foi realizada em um delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições, no esquema fatorial 2 × 4 + 1, correspondendo a dois tipos de material do tanque (fibra de vidro e polietileno), quatro enxágues e controle (sem aplicação). O dicamba foi removido efetivamente com a realização de pelo menos três enxágues, independentemente do material do tanque. O pulverizador com tanque de fibra de vidro reteve mais resíduos no primeiro enxágue, mas foi similar ao pulverizador com tanque de polietileno nos enxágues seguintes. A altura das plantas foi reduzida pela aplicação do primeiro enxágue, independentemente do material do tanque, enquanto a estimativa visual de injúria e a redução da produtividade foram observadas pela aplicação do primeiro e segundo enxágues.

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