Resfriamento cerebral regional para redução da temperatura e pressão intracraniana
AUTOR(ES)
Forte, Luis Vicente, Peluso, Cássio Morano, Prandini, Mirto Nelso, Godoy, Roberto, Rojas, Salomon Soriano Ordinola
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-06
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar a eficácia do resfriamento regional na redução da temperatura cerebral (TeCe) e pressão intracraniana (PIC) após falha das medidas clínicas convencionais de tratamento. MÉTODO: O resfriamento cerebral foi realizado com bolsas com gelo, colocadas sobre a área de craniectomia (método regional) em 23 doentes. A TeCe e PIC foram verificadas com sensor de fibra óptica. Treze (56,52%) eram do sexo feminino. A idade variou de 16 a 83 anos (média 48,96). A pontuação média no índice APACHE II foi 25 pontos (11-35). Os doentes foram submetidos, em média, a 61,7 horas (20-96) de resfriamento regional. RESULTADOS: Houve uma redução significativa da TeCe média (p<0,0001-de 37,1ºC para 35,2ºC) e da PIC média (p=0,0001-de 28 mmHg para 13 mmHg). CONCLUSÃO: Nossos resultados sugerem que o resfriamento regional foi eficaz no controle da PIC nos doentes submetidos, previamente, a craniectomia descompressiva.
ASSUNTO(S)
hipertensão intracraniana pressão intracraniana hipotermia induzida edema encefálico traumatismos encefálicos
Documentos Relacionados
- Efeitos da fisioterapia respiratória na pressão intracraniana e pressão de perfusão cerebral no traumatismo cranioencefálico grave
- Comportamento da pressão intracraniana, da perfusão cerebral e dos parâmetros hemodinâmicos durante a síndrome do compartimento abdominal em cães
- Aspectos oftalmológicos da síndrome da hipertensão intracraniana idiopática (pseudotumor cerebral)
- Métodos de monitorização não invasivos da pressão intracraniana: uma revisão crítica
- Drenagem contínua de líquido cefalorraquidiano com monitoração intermitente de pressão intracraniana em pacientes com tumefação cerebral difusa pós-traumática