Requalificação urbana em áreas contaminadas na cidade de São Paulo

AUTOR(ES)
FONTE

Estud. av.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-12

RESUMO

Áreas metropolitanas enfrentam problemas crescentes de expansão urbana. Ao mesmo tempo, imóveis de regiões centrais passam por um esvaziamento e, dependendo do uso anterior, podem apresentar contaminação do solo e água subterrânea. O objetivo deste artigo é, assim, avaliar a densidade urbana, disponibilidade de infraestrutura de saneamento e situação socioeconômica da vizinhança para verificar o potencial de reocupação e requalificação urbana de áreas contaminadas na cidade de São Paulo. Por meio de SIG, o cadastro 2010 da Cetesb com os endereços das áreas contaminadas foi georreferenciado e os setores censitários com informações do Censo/2010 como densidade domiciliar, acesso a rede geral de esgoto, coleta de lixo e rendimento foram dicotomizados entre aqueles com e sem áreas contaminadas, sendo analisadas as diferenças de média e quartis dessas variáveis. A cidade contava com 1.190 áreas cadastradas como contaminadas, distribuídas em 5,1% dos seus setores censitários. Setores com áreas contaminadas possuem menor densidade domiciliar e maior acesso a rede geral de esgoto, coleta de resíduos sólidos e rendimento comparados aos setores sem área contaminada. Setores censitários com áreas contaminadas possuem maior infraestrutura de saneamento; no entanto, possuem menor densidade de domicílios. Apesar do esforço de reocupação dessas áreas, nota-se ainda um grande potencial de crescimento dessas regiões na cidade.

ASSUNTO(S)

poluentes do solo planejamento de cidades reforma urbana poluentes da água controle da contaminação ambiental

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