Reprodução e vida larvaria de anuros (Amphibia) em poça de area aberta na Serra do Japi, Estado de São Paulo

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1987

RESUMO

Neste trabalho foi acompanhada uma comunidade de anfíbios anuros que utilizou uma poça semi-permanente de área aberta na região da Serra do Japi, Estado de São Paulo. A hipótese central do estudo foi que existia partilha de recursos tanto entre adultos, como entre larvas de anuros que ocupassem uma mesma poça para reprodução e desenvolvimento larvário. O trabalho de campo foi realizado de novembro de 1984 a abril de 1985. Embora a poça não tenha secado, quantidade mínima de água ocorreu em meados de agosto. O período de Junho a agosto foi considerado como a estação seca, e o de setembro a maio, como a estação chuvosa. Foram registradas dez espécies de anuros, distribuidas em três famílias, utilizando a poça. A precipitação pluvial e a temperatura do ar influenciaram a atividade reprodutiva das várias espécies ao longo do ano, e vento, trovão e luminosidade da lua interferiram momentaneamente nesta atividade. A maioria das espécies sobrepôs os períodos de vocalização e de reprodução durante a estação chuvosa, mas o isolamento sazonal parece ser importante. Assim, o menor número de espécies ativas ocorre na estação seca, desfavorável ao desenvolvimento dos girinos pela própria redução do volume de água na poça. As vocalizações não estavam necessariamente associadas à reprodução e, nestes casos, talvez não houvesse reprodução por falta de fêmeas maduras disponíveis, ou a função do canto poderia ser a de congregar os indivíduos da espécie para reprodução... Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital

ASSUNTO(S)

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