Representações culturais na Bienal de Artes Visuais do Mercosul: o estatuto da fotografia e a expressão do sujeito social

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

23/03/2012

RESUMO

Esta tese investiga a representação da identidade cultural na Bienal de Artes Visuais do Mercosul (BAVM). O objeto de estudo é o ensaio Sangre, feito pelo fotógrafo argentino Diego Levy, e o ensaio Fin de Zona Urbana, realizado pelo fotógrafo paraguaio Carlos Bittar. Ambos estão veiculados no quarto catálogo da BAVM (2003). Como parâmetros de estudo, analisam-se as quatro primeiras edições da BAVM (1997-2003), a fotografia e o sujeito moderno. Com base nas pesquisas sobre identidade desenvolvidas por Néstor García Canclini, Anthony Giddens e fundamentalmente Alain Touraine, o trabalho pauta-se na afirmação de que o ser humano experimenta o distanciamento entre Estado e sujeito. Considerando este contexto, defende-se que as identidades culturais representadas nestes ensaios fotográficos se encontram em processo e seu devir se dá na dinâmica deste sujeito em (re)territorializar-se. Este entendimento é afirmado com base na teoria da dinâmica de multiterritorialização desenvolvida por Rogério Haesbaert. Com fundamento nos estudos de André Rouillé, entende-se que os ensaios de Diego Levy e Carlos Bittar são resultados obtidos pela práxis da fotografia-expressão. Nesta pesquisa a BAVM é compreendida como espaço histórico. Tanto o sujeito-fotógrafo, quanto o sujeito-fotografado são percebidos como atores sociais.

ASSUNTO(S)

historia identidade cultural artes visuais arte - mercosul - bienal fotografia

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