Representação social das mulheres soropositivas sobre a sua saúde sexual e reprodutiva

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

07/11/2011

RESUMO

A história da epidemia da Aids, retrata tendências, estigmas, preconceitos, fatores de vulnerabilidades sócio, econômico e culturais, relações de gênero e políticas públicas direcionadas a responder um dado epidemiológico, principalmente, a ações referentes a feminização da Aids no Brasil e na Paraíba. A dissertação buscou compreender e analisar as representações sociais da epidemia da Aids junto as mulheres soropositivas do estado da Paraíba, na perspectiva de gênero e das vulnerabilidades, compreendendo a dimensão da sexualidade em interface da adoção ou não de práticas preventivas relacionadas com o cuidado da sua saúde sexual e reprodutiva, a luz das políticas públicas de saúde destinada a estas mulheres. Identificar as mulheres, seu perfil, desejos, necessidade e sonhos fizeram parte de nossas análises. O estudo revelou a interface entre a cultura machista, patriarcal e vivência das mulheres na sua descoberta do soropositividade, as relações de gênero e as desigualdades existentes entre o mundo produtivo e reprodutivo das mulheres, apontando os dilemas vividos na sexualidade, nos relacionamentos familiares e com suas redes de apoio. Analisar a partir dos discursos sobre o cotidiano soropositivo das mulheres contribui para analisar como são pensadas, ou não, as políticas públicas para este segmento, dar voz possibilita construir um mundo com menos desigualdades e exclusão, torná-las sujeitos de diretos é possibilitar o exercício da cidadania.

ASSUNTO(S)

direitos sexuais e reprodutivos representação social gênero feminização aids servico social feminization aids gender vulnerability health public policy

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