Reparo do manguito rotador no Sistema Único de Saúde: tendência brasileira de 2003 a 2015

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. ortop.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-08

RESUMO

RESUMO OBJETIVO: Avaliar a tendência histórica de reparos do manguito rotador no Brasil, entre 2003 e 2015, com o uso do banco de dados do Departamento de Informática do SUS (DataSUS). MÉTODOS: Série histórica com o uso do DataSUS. Foram incluídas cirurgias feitas entre 2003 e 2015 e coletados os dados referentes ao reparo de rotura do manguito, incluindo procedimentos descompressivos. Usamos como numerador o total de reparos do manguito rotador e como denominador a população total da localidade avaliada. Dados populacionais foram baseados nas informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As taxas foram apresentadas por grupo de 100.000 habitantes. RESULTADOS: Durante o período, foram registradas 50.207 cirurgias. A taxa aumentou de 0,83 para 2,81, um acréscimo de 238%. Em 2015, a Região Sul apresentou a maior taxa, 6,32, seguida da Sudeste, 3,62, enquanto a Norte apresentou a menor taxa, 0,13. A tendência crescente pode ser observada nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, enquanto o índice é estável nas regiões Norte e Nordeste. CONCLUSÃO: A taxa de reparos do manguito rotador no Brasil feitos pelo Sistema Único de Saúde aumentou de 0,83 para 2,81 entre 2003 e 2015, um aumento de 238%, mas permanece inferior à dos países desenvolvidos. Uma tendência crescente pode ser observada nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, enquanto a taxa é estável nas regiões Norte e Nordeste.

ASSUNTO(S)

manguito rotador ombro saúde pública política de saúde

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