Repair of post-laryngectomy pharyngocutaneous fistulas using a pectoralis major flap

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. j. otorhinolaryngol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

10/07/2019

RESUMO

Resumo Introdução: O retalho do músculo peitoral maior é uma opção a ser considerada no fechamento de fístula faringocutânea pós-laringectomia total. Não há grandes estudos que avaliem as variáveis relacionadas à recorrência da fístula faringocutânea após esse procedimento. Nossos objetivos foram avaliar os resultados obtidos com esse tipo de tratamento em pacientes laringectomizados com fístula faringocutânea e as variáveis relacionadas aos resultados. Método: Revisamos retrospectivamente os nossos resultados em 50 pacientes nos quais um retalho miocutâneo ou fasciomuscular do músculo peitoral maior foram utilizados para reparar a fístula faringocutânea. Resultados: Não houve casos de necrose de retalho. Após o reparo da fístula com um retalho do músculo peitoral maior, a ingestão oral foi restaurada em 94% dos casos. Houve recorrência da fístula em 22 casos (44%), a qual foi associada à duração da hospitalização. O uso do retalho como procedimento de emergência foi associado a um risco significativamente maior de recorrência da fístula. A permanência hospitalar foi significativamente menor quando utilizado um tubo de derivação salivar. Conclusões: O uso do retalho do músculo peitoral maior é uma abordagem útil para reparar a fístula faringocutânea. A colocação de tubos de derivação salivar durante o reparo da fístula reduz significativamente o tempo de hospitalização e a gravidade das complicações em caso de recorrência da fístula faringocutânea.Abstract Introduction: The pectoralis major flap is a reconstructive option to consider in the treatment of pharyngocutaneous fistula after a total laryngectomy. There are not large studies assessing variables related to pharyngocutaneous fistula recurrence after removal of the larynx. Our objectives were to review the results obtained with this type of treatment when pharyngocutaneous fistula appears in laryngectomized patients, and to evaluate variables related to the results. Methods: We retrospectively reviewed our results using either a myocutaneous or fasciomuscular pectoralis major flap to repair pharyngocutaneous fistula in 50 patients. Results: There were no cases of flap necrosis. Oral intake after fistula repair with a pectoralis major flap was restored in 94% of cases. Fistula recurrence occurred in 22 cases (44%), and it was associated with a lengthening of the hospital stay. Performing the flap as an emergency procedure was associated with a significantly higher risk of fistula recurrence. Hospital stay was significantly shorter when a salivary tube was placed. Conclusions: The pectoralis major flap is a useful approach to repair pharyngocutaneous fistula. Placing salivary tubes during fistula repair significantly reduces hospital stay and complication severity in case of pharyngocutaneous fistula recurrence.

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