Rendimento forrageiro da erva sal irrigada com efluentes da criação de tilápia em rejeito da dessalinização.

AUTOR(ES)
FONTE

CONGRESSO NORDESTINO DE PRODUÇÃO ANIMAL

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

Adotando-se um delineamento estatístico de blocos ao acaso, com quatro tratamentos e três repetições, procurou-se dentro da Unidade da Embrapa Semi-Árido, estudar a influência da aplicação de efluentes através da irrigação, sobre a produção de erva sal (Atriplex nummularia) e de algumas características do solo. Os tratamentos (T1, T2, T3 e T4) constaram da aplicação semanal, via irrigaçã, e de efluentes oriundos de tanques de criação de tilápias (Oreochromis sp) com rejeito da dessalinização de água salobra (salinidade média de 7,2 dS m-¹), nos volumes de 75, 150, 225 e 300 litros por semana. A salinidade média do extrato de saturação do solo na profundidade 0-90 cm, antes de iniciadas as irrigações, foi de 0,40 dS m-¹. Após a colheita, para os tratamentos T1, T2, T3 e T4, as salinidades médias dos perfis de solo na mesma profundidade ()-9 cm) foram, respectivamente, 10,87; 10,62; 6,46 e 5,73 dS m-¹ e, os rendimentos de matéria seca da erva-sal, da ordem de 8,25; 10,89; 14,39 e 15,00 t ha-¹. Os melhores rendimentos foram obtidos com os tratamentos T3 e T4, não havendo, todavia, diferença significativa entre os dois. Considerando-se que há uma economia de 25% no volume de água aplicada entre ambos, sugere-se no manejo de água, aplicar 75% da taxa evaporativa potencial medida com o tanque classe "A".

ASSUNTO(S)

erva sal forragem tilápia criação salinidade atriplex

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