Rendimento, composição tecidual e musculosidade da carcaça de cordeiros Santa Inês alimentados com diferentes níveis de feno de flor-de-seda na dieta

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2007-06

RESUMO

Foi avaliada a inclusão de níveis crescentes de feno de flor-de-seda (Calotropis procera SW) (FFS) em substituição ao feno de sorgo forrageiro (Sorghum bicolor, L.) (FSF) na dieta e seus possíveis efeitos sobre os rendimentos verdadeiro, biológico e comercial, a perda ao resfriamento, o rendimento dos cortes, a composição tecidual e a musculosidade da carcaça de cordeiros Santa Inês. Foram utilizados 24 cordeiros (machos não-castrados) distribuídos em um delineamento inteiramente casualisado, com quatro tratamentos (relações FSF:FFS: 100:0, 66:33, 33:66 e 0:100). Os animais foram abatidos com 30,0 (±0,4) kg ou aos 70 dias de experimento. Não houve efeito das relações FSF:FFS na dieta sobre os rendimentos biológico, verdadeiro e comercial, sendo obtidos valores médios de 53,17; 45,97 e 44,34%, respectivamente. Foram observadas diferenças significativas no peso vivo ao abate, no peso de corpo vazio, nos pesos de carcaça quente e de carcaça fria, no rendimento dos cortes, na composição tecidual e na musculosidade da carcaça. À exceção dos cortes paleta e perna, as variáveis apresentaram valores mais elevados quando fornecidos os menores níveis de FFS na dieta. O feno de flor-de-seda pode ser utilizado na alimentação de cordeiros para produção de carne em proporções de até 16,5% da dieta (33% da fração volumosa), pois não ocasiona prejuízo à qualidade da carcaça.

ASSUNTO(S)

área de olho-de-lombo calotropis procera sw carcaça cortes cárneos

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