Remodelamento Cardíaco e Expressão da ILK Diferem entre os Gêneros após Infarto do Miocárdio
AUTOR(ES)
Sofia, Renato Rodrigues, Serra, Andrey Jorge, Silva Jr, Jose Antonio, Antonio, Ednei Luiz, Manchini, Martha Trindade, Oliveira, Fernanda Aparecida Alves de, Teixeira, Vicente Paulo Castro, Tucci, Paulo José Ferreira
FONTE
Arq. Bras. Cardiol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
01/08/2014
RESUMO
Fundamento: O gênero pode ser decisivo no remodelamento cardíaco após infarto do miocárdio. Objetivo: Avaliar diferenças de gênero associadas ao remodelamento do ventrículo esquerdo (VE) após infarto do miocárdio (IM) e associadas à modulação de quinases acopladas à integrina (integrin-linked kinases-ILK). Métodos: Ratos Wistar machos e fêmeas foram divididos em 3 grupos: grupo sham, grupo com IM de extensão moderada (tamanho: 20-39% da área do VE); grupo com IM de grande extensão (tamanho: ≥ 40% da área do VE). O IM foi produzido por oclusão coronária e as análises ecocardiográficas foram obtidas após 6 semanas para avaliar a extensão do IM, bem como a morfologia e função do VE. RT-PCR em tempo real e Western blott foram realizados para quantificar a ILK no miocárdio. Resultados: A extensão do IM foi semelhante entre os gêneros. O IM resultou em disfunção sistólica e aumento do tamanho do VE no final da diástole e da sístole em função do tamanho da área necrótica para ambos os sexos. Ratos fêmeas com IM de grande extensão apresentaram dilatação diastólica e sistólica inferior a de ratos machos, mas a disfunção do VE foi semelhante em ambos os sexos. Os níveis gênicos e proteicos de ILK aumentaram em ratos fêmeas com infartos de extensão moderada e grande, mas apenas ratos machos com infartos de grande extensão apresentaram níveis alterados de mRNA do ILK. Uma correlação linear negativa foi observada entre as dimensões do VE e a expressão de ILK em ratos fêmeas com IM de grande extensão. Conclusões: A expressão de ILK pós-IM variou de maneira gênero-especifica, e os níveis mais elevados de ILK observados em fêmeas podem ser suficientes para melhorar a geometria do VE, mas não suficientes para melhorar a função do VE.
ASSUNTO(S)
remodelamento atrial infarto do miocárdio identidade de gênero proteínas serina-treonina quinases/metabolismo ratos
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